Para encerrar a ordem do dia
(17) foi lida a Moção proposta pelo Vereador Valnei Santos Mendes e
recepcionada pelos demais integrantes da Casa, questionando a inércia em
relação a um possível termo de ajustamento de conduta, ou um compromisso formal
da Empresa Baroid Halliburton, com o Município de Camamu, na forma de
compensação do passivo ambiental deixado pela Empresa, decorrente da exploração
de minério no Povoado da Ilha Grande durante 70 anos; e passados mais de
10 anos pouco se fez em favor da população.
Por isso, propõe que a Senhora
Prefeita do Município busque ações que possam levantar a discussão à cerca dos
danos causados e a sua reparação, tomando como base os seguintes itens: 1 –
doação de um terreno com dimensão de um hectare; a construção de uma usina de
reciclagem do lixo e uma horta comunitária. 2 - melhoramento do sistema de água
encanada, tornando-lhe potável e a extensão da rede de distribuição nas ruas
onde ainda não há; 3 – emissão de escritura definitiva das casas em nome dos
ex-funcionários.
Traz anexo um projeto de
triagem e compostagem do lixo de Ilha Grande. O Projeto, na sua essência, busca
reduzir os custos de transporte e a insalubridade, já que se realiza a triagem
da matéria orgânica do lixo, mas, que é jogada de forma inadequada num brejo.
Há de se destacar que a Baroid acumulou o lixo numa área de preservação
ambiental, coberta com barro. Foram abertas imensas crateras nas áreas mineradas
e o lixo de diversas origens; lixo químico e inclusive lixo hospitalar,
comprometeram o lençol freático da Ilha.
Nas áreas mais atingidas a Baroid vem
distribuindo água mineral, mas que não chega a toda a população. Como se vê a
Baroid Halliburton, 7ª maior mineradora do mundo, precisa de um projeto mais
abrangente, com ações mais efetivas que preservem acima de tudo a saúde dos
moradores da Ilha.
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