Moradores da Tabela, povoado de Camamu, interditam nesta quinta-feira (02/08), pela segunda noite consecutiva, a estrada de acesso ao aterro que recebe todo o lixo da cidade.
Os
moradores reclamam do mau cheiro e dos problemas de saúde que estariam sendo
causados pelo lixo na área, e dizem que não suportam mais a situação de
descaso com os moradores da região.
A principal reclamação dos manifestantes é com relação ao mau
cheiro e problemas de saúde que o aterro sanitário tem causado. Atualmente até o lixo hospitalar está sendo
misturado com o lixo doméstico, pondo em risco a saúde de Trabalhadores que
dependem do lixo para retirar seu sustento.
Segundo Rafael, morador da região, o aterro funciona naquele local a mais de 12 anos e nunca esteve nessa situação. “Tempos atrás era local de visitas por colégios e grupos de pessoas que tomavam o local por modelo de reciclagem e destino final dos lixos”, relatou Rafael. “Desde quando foi inaugurado o aterro nunca prejudicou a vizinhança, o mesmo era roteiro de escolas e grupos de pesquisa por ser um "lixão" limpo e funcional”, Finalizou.
A empresa MJWF SERVICOS DE CONSTRUCAO CIVIL EIRELI - ME, foi
contratada em julho de 2017, para realizar, entre outros serviços, a coleta do
lixo e operação do aterro sanitário de Camamu/Ba, e para isso recebe 352mil
reais por mês, conforme contrato de número 32/2017 que foi renovado em
15/01/18, publicado no DOM em 16/01/18.
Entre tanto, o estado atual do aterro sanitário é bem longe
do ideal. O lixo coletado não é soterrado há bom tempo e a estrada de acesso
foi completamente danificada, como se não bastasse no último sábado, dia 28/07,
o lixo foi despejado fora da área do aterro.
Matéria: Darque Correia/Camamu Atual
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